eu sabia! eu sabia que assim que postasse a barbarela a rapaziada ia ficar inquieta!
mas não foi por isso que a escolhi.
na verdade, andava à procura do sinatra e encontrei só esta versão decente do “fly me to the moon”.
e foi esta decência que me fez logo chegar reacções a velocidade supersónica ao mail. compreensivelmente.
e sugestões de imagens como esta a que respondi:
“já a tinha visto na net. mas não posso bombardear o blog com barbarelas logo à chegada. talvez daqui a uns posts...
não perde pela demora. há-de calhar falar de secadores de cabelo ou de botas da cano alto e espeto logo com esta.
tão activista de esquerda que está a moça, não é?”
e voltei à artigalhada que estava a ler: era sobre os universais poéticos e a autora dava-lhe com o bourdieu, com o culler, com o aristóteles, com o walt disney, não falhava ninguém, até que veio o inevitável northop frye apresentado como “uma magnífica compreensão sobre a valorização do componente imaginário da poesia com alcance antropológico universal”.
aqui parei, tocada pela luz: “pois se não é a foto que acabei de ver da moça fonda?! é que é mesmo um power point da anatomia da crítica, o raça da foto!”
e assim, sem mais delongas, dei o dito por não dito.
é o que tem de bom a dialéctica: podemos mudar de rumo a qualquer momento.
é com a dialéctica e com as circulares externas.
que seja tudo em prol do avanço da teoria.
2 comentários:
agora só falta a imagem para a rapaziada inquieta ficar satisfeita.
"You're a terrorist? Thank God. I understood Meg to say you were a theorist"
in J. Culler
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