7 de janeiro de 2010

Mccartismo sexual



Imagem importada de uma dessas coisas modernas que constituem as redes sociais e onde as pessoas estão em directo a dizer o que vão jantar e quando vão à casa de banho para esta coisa antiga que é a bloga.

Como pergunta o Eduardo por que razão há tão poucos gays (deputados ou não) a dar a cara?
Já não digo, com ele, os casados e, acrescento eu, com dois filhos (pelos vistos, marca internacional do gay português na clandestinidade).
E as raparigas? Onde estão elas que só têm amigas e primas em partilha de casa durante 30 anos?
Sem querer estar a empurrar ninguém para a água — que, se para uns é um lago tépido, para outros é o mar alto infestado de tubarões — é constrangedor o excesso de prudência e do "quem tiver pressa que vá andando" de grande parte das figuras públicas portuguesas sobre a sua orientação sexual. Das públicas e das não públicas, diga-se.
Se, pelo menos, isso não significasse MacCarthys enrustidos e esquizofrenias libidinais portas adentro...
Tanto forró por baixo dos panos faz-me lembrar a máxima da D. Hermengarda, explicadora de referência (como hoje se diria) dos filhos da classe média viseense nos anos 60/70:
"As sonsas são as piores!"
Ela, que vivia há 40 anos com a prima do Fundão, bem no sabia.

2 comentários:

mariantonia disse...

Então achas que a dona Hermengarda e a prima Luísa... a prima, por acaso, tinha carinha laroca... esta agora...

rosa disse...

faz favor de não dizer nomes que isto é público!
mariantonia, não me digas que nunca pensaras em tal...
de braço dado no rossio, com uma cana adoptada como filha chamada micas!
sado-maso!
do mais catita!