24 de outubro de 2009

o retorno de Sapir-Whorf



O meu filho tem 11 anos. Há mais de seis anos (mais de metade da vida dele), que tem uma convicção inabalável: “A Lego é a melhor coisa do mundo!”

Mais nada! Não há cá modalização epistémica, não há cá estratégia argumentativa, não há hesitação, nem compaixão pelo próximo, nem mudança de paradigma: é assim e acabou-se!

Ontem, ao desligar a luz antes de adormecer, ouço-lhe um suspiro de satisfação acompanhando a velha máxima:
“ Ahh!... A Lego é a melhor coisa do mundo!”

Desta, não me fiquei:
“Melhor do que eu?! Melhor que a mãe?!”
Breve pausa e logo, sem gaguejo:
“Sim.”
Nova pausa.
“O que seria completamente bom era que tu também fosses em Lego.”

Parece que já há um David Bowie em Lego.
Alguém me arranja o número da SOS-Lego?

4 comentários:

io disse...

eh, eh, eh ...

Anónimo disse...

Que frase tão gira!!!!
e se ele fosse em lego?
E o mundo em geral?
:)
eheh
Isabel Correia

Luís disse...

Rosinha, tu sempre me pareceste diferente, feita de uma matéria que é mais que carne e veias, pele e pelos. Tu és em Lego. O António não tarda em perceber.

antónio disse...

só vi agora, mãe.
yo mano, bué fixe!