7 de dezembro de 2009

deslinguística aplicada


©Luke Butler, Chekov II, série Enterprise

Não conseguia falar quando mais precisava.
Não articulava sons entalados na garganta, enquanto no cérebro trovejavam imagens que eram ideias que eram sequências fónicas que eram impulsos que era uma sexualidade branca.
Lívida.

Era a angústia da fluência.

7 comentários:

henedina disse...

Não era tímido(a).

rosa disse...

çfarë?

henedina disse...

Não. Era tímido(a).

("sou" como o Saramago não coloco pontuação.)

rosa disse...

pois isso pode resultar como o não respeitar os sinais de trânsito: a morte do artista.

henedina disse...

:)
Senhora Professora:seja "henedina".
Henedina quer dizer "indulgente".
;)

Estou a arranjar desculpas para não fazer o que preciso. Boa tarde.

Isabel Sofia disse...

punjente...
brilhante!!!!
Adorei...
dos meus preferidos...

Isabel Sofia disse...

punGente!!!!
era tudo mais simples (ou não) se a escrita fosse fonética... transparente